Ser uma boa psicóloga não é o suficiente para ter uma agenda cheia

Ser uma boa psicóloga não é o suficiente para ter uma agenda cheia

Se tem uma coisa que o tempo e a prática ensinam, é que ser uma boa psicóloga não é o suficiente para garantir uma agenda cheia. À primeira vista, essa constatação pode soar dura — quase uma injustiça com quem se dedicou por anos à formação, estudou profundamente o comportamento humano e carrega um genuíno desejo de cuidar. Mas, na realidade, esse é o retrato de uma profissão que mudou — e que exige mais do que apenas conhecimento técnico para se sustentar.

A formação sólida é indispensável, claro. Contudo, o que muitos profissionais descobrem no início da carreira é que o consultório não se enche apenas de competência. É preciso saber se posicionar, comunicar e transformar o conhecimento em presença — não no sentido de autopromoção, mas de tornar-se acessível, compreensível e visível para quem precisa de ajuda. E isso, infelizmente, é algo que a universidade raramente ensina.

Ser uma boa psicóloga não é o suficiente para ter uma agenda cheia

Por que ser uma boa psicóloga não basta?

Antes de mais nada, é importante entender o contexto: a psicologia está em um novo tempo. O paciente de hoje vive conectado, busca referências na internet, lê depoimentos, acompanha perfis, e quer sentir confiança antes mesmo do primeiro contato. Assim, o trabalho clínico começa antes da sessão — começa na forma como você se apresenta, se comunica e traduz a psicologia para o cotidiano.

Por outro lado, a maioria das graduações ainda prepara a psicóloga apenas para o papel técnico, deixando de lado aspectos fundamentais da prática: gestão de agenda, precificação, ética digital, relacionamento com o público e até mesmo o posicionamento profissional. Como resultado, profissionais excelentes acabam invisíveis.

Ser uma boa psicóloga, portanto, é condição necessária — mas não suficiente. É o ponto de partida de uma trajetória que também exige consciência de mercado, clareza de propósito e habilidades de comunicação. Afinal, o saber clínico precisa encontrar quem dele precisa, e essa ponte não se constrói apenas com boas intenções: ela se constrói com estratégia e estrutura.

O mito do “boca a boca” e a frustração silenciosa

Durante muito tempo, o chamado “boca a boca” foi considerado o melhor marketing. E, de fato, ele é um dos mais poderosos — mas costuma funcionar melhor quando a carreira já está consolidada. No início, quando poucos conhecem seu trabalho, confiar apenas nesse movimento pode gerar uma sensação constante de espera: a de que o reconhecimento virá naturalmente, sem que seja preciso comunicar nada.

Mas o tempo passa, e a agenda continua instável. A cada cancelamento, surge a dúvida:
Será que eu não sou boa o suficiente? Será que as pessoas não precisam do que eu faço? Será que a psicologia não é pra mim?

Essas perguntas doem. Dói porque elas tocam em algo profundo: o desejo de exercer o que se ama com dignidade e constância. No entanto, a frustração não nasce da falta de talento — nasce da falta de estrutura. Ninguém ensinou como transformar escuta em presença digital, acolhimento em visibilidade e conhecimento em conexão real com o público.

Enquanto outras profissões aprendem a se comunicar com clareza e propósito, a psicologia ainda enfrenta o tabu da exposição. Por medo de parecer “comercial”, muitos profissionais se calam — e o silêncio, nesse caso, também é um obstáculo.

O que diferencia quem constrói uma agenda cheia?

A boa psicóloga que constrói uma carreira sustentável entende que técnica e estratégia não se excluem — elas se complementam. Ela continua estudando, supervisionando, cuidando de sua escuta, mas também aprende a comunicar com responsabilidade, a se posicionar com ética e a criar experiências que acolhem antes mesmo do primeiro atendimento.

A agenda cheia é consequência de um conjunto de escolhas consistentes. Envolve compreender que divulgar não é vender: é oferecer clareza. É permitir que o outro saiba que você existe, o que você faz e como pode ajudá-lo. Envolve também cuidar da rotina, da organização, dos limites, da precificação, da forma de contato e da gestão emocional diante das incertezas.

Além disso, essa construção é gradual. Nenhuma carreira floresce do dia para a noite. Da mesma forma que o paciente precisa de tempo para amadurecer seus processos, a psicóloga precisa de tempo para consolidar sua presença. O segredo está em agir com método — não com pressa.

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Ética e estratégia: uma combinação possível

Há quem acredite que falar de si ou se divulgar seja algo antiético. Contudo, ética não é ausência de voz — é a forma como a voz é usada. É possível comunicar com respeito, sensibilidade e consciência, sem banalizar o sofrimento nem reduzir a psicologia a frases prontas.

Em outras palavras, ética e estratégia não estão em lados opostos: estão em lados complementares. Quando o profissional comunica com profundidade, ele educa o público, combate estigmas e amplia o acesso à saúde mental. Ser uma boa psicóloga também é ser uma boa comunicadora do que a psicologia representa — uma ponte entre o saber técnico e a vida real das pessoas.

Por isso, não se trata de “vender terapia”, mas de oferecer direção. Mostrar que existe ajuda possível, que o sofrimento pode ser escutado e que a psicologia é um espaço legítimo de transformação.

O papel da Academia Betila Lima nessa transformação

A Academia Betila Lima nasceu justamente da escuta dessa dor comum entre psicólogas em início de carreira: a de sentir-se preparado teoricamente, mas inseguro na prática. O propósito da Academia é oferecer o que a graduação não entrega — estrutura, clareza e suporte para transformar a boa psicóloga em uma profissional autônoma, visível e sustentável.

Por meio de cursos, mentorias e treinamentos, a BL ensina não apenas o “como fazer”, mas o “como sustentar” uma carreira ética, humana e financeiramente viável. Desde a condução do primeiro atendimento até o posicionamento profissional, a Academia oferece um ecossistema de apoio completo — da formação à inserção no mercado.

Assim, a psicóloga deixa de atuar no modo “sobrevivência” e começa, de fato, a construir uma trajetória sólida. Aprende a se apresentar sem medo, a comunicar com propósito e a usar o digital como extensão do cuidado — e não como vitrine vazia.

E agora, por onde começar?

Em síntese, ser uma boa psicóloga é o início, não o destino. O passo seguinte é compreender que a competência clínica precisa de direção, e que o cuidado com o outro começa também com o cuidado com a própria carreira.

Portanto, comece revisitando a forma como você fala de si e do seu trabalho. Sua comunicação reflete sua escuta? Sua presença digital traduz seus valores? Você tem clareza de quem deseja alcançar e como pode ajudá-lo? Essas perguntas são o início de uma construção mais madura e intencional.

Por fim, lembre-se: o problema nunca foi falta de talento, e sim a ausência de orientação prática. A boa psicóloga não precisa se tornar uma marqueteira — precisa se tornar estratégica. E isso é o que diferencia quem sobrevive de quem constrói.

A Academia Betila Lima está aqui para caminhar com você nesse processo — com ética, método e consciência. Porque o mundo precisa de psicólogas boas, sim. Mas, acima de tudo, de psicólogas visíveis, seguras e prontas para ocupar o espaço que merecem.

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